Loucura Abismal
Tentei ser perfeito,
Mas de nada valia
Em nada, eu era o primeiro
Por mais que tudo fazia!
Estou partido aos bocados.
A minha vida parece ser tão imprescindível…
Perdi a conta dos pecados
A que deles me faço visível!
Deixei a minha juventude por mim correr.
Para ser alguém insano,
Pobre e louco, um velho a perecer.
De escravo ser no quotidiano!
Tudo foi em vão,
Todas as minhas buscas
De leve função,
Que era encontrar as curas
Para mim, um bastardo varão!
Pois, o meu caminho é obscuridade
Não posso mais por ajuda gritar!
Não tenho folgo, nem força, disso, tenho eu saudade!
Não vem ninguém para me ajudar,
Quanto muito para me salvar!
Deste pecaminoso ser
Que sob o abismo se esconde
Até um dia morrer,
Perdido na escuridão, sem saber para onde
Se virar, para onde ir e a quem
Pedir para falar!
Cercado por ninguém
Na sua escuridão continua a andar
Sem que alguém o possa parar!
Sem comentários:
Enviar um comentário