Lost Feelings

Lost Feelings
Sonhar é amar, sonhar é ser criança, sonhar é ter esperança...

terça-feira, 23 de março de 2010

Fonte


Fonte


Mundo estranho, este que existe,
E uns para os outros vão os olhares
É isto que diariamente se assiste.
Sem que nunca, haja, travares...

Queria que um dia tudo cessasse,
Nesta vida,
Em que muito se lhe é destruída!
E é assim que se torna o tédio que me nasce.

Descontente por pensar
Querendo apenas ver e sentir.
Descontente por amar,
Pessoas de desistir...

Coisa tão bela de se omitir,
Nínguem quer acreditar.
Porque todos não querem parar para pensar...
Pois de longo estão a sorrir.

Pode ser uma contradição
Por isso digo que tou descontente,
Por pensar ao lado da razão.
E, tenho a certeza que o coração não me mente.

Ribeiro de Água


Ribeiro de Água


Este mundo tanto nos faz sono.
Entre as nuvens quero dormir.
Deste mundo quero abandono...
Assim sonho, para não desistir!

E este sonho é bom de se ouvir,
Suave como a água,
Estás a sentir?
Porque não cria nenhuma mágoa...

Quero sentir ser alguém,
Ouvir a água correr pelo ribeiro.
Quero ter o que de muitos se tem.
Quero ser o primeiro...

E vou andando, vou indo
Por esta margem,
Que estou seguindo...
Em que ninguém presta vassalagem,
Nesta distante viagem!

Falhando ferozmente lutando

Falhando ferozmente lutando

Hoje vejo,
Que falhei a tudo.
Não quero que sejo,
Nenhum mudo!

Incapaz de ouvir,
Simplesmente nada fiz.
Em nada encontrei quandp quero sentir,
Nada fiz para ser feliz...

Procurar o sentir,
É de ir em vão.
Pois trará traição,
Em pleno coração!

Pessoas de corações destemidos,
Rodam em torno no que não sabem ser.
Lutadores já defendidos,
Bramidos e choros longos lhes podem ver...

O sentir-se nas alturas,
De dor e sem forma.
Num degredo envolto de negruras,
Em que travas nos torna.

Sou tão um ser desfeito,
Que tudo faz,
Para levar a dor que me tanto dói, ao peito,
Que foge da paz...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Incanssáveis


Incanssáveis


Na escuridão me perco,
Percorrendo caminhs errados.
Os demónios cerco,
Mas por mim são levados...

Rotinas intrinsecas,
Derrotas constantes,
De voltas inconstantes,
E assim são feitas as tristes musicas...

Fechado no meu armário,
Contrariando o futuro,
Desvanecendo pelo mundo,
Em mim estou ao contrário.

De vida perdida,
Caído, de cabeça a se levantar,
De alma vendida,
Com o mundo a acabar!

De cara pálida,
Entre o caos e a razão.
Preso numa águila,
Quer eu queira que seja que não...

Cada dia trás com qe esperar,
Grandes fardos,
Nos está a dar...
Fuzileiros desgastados!

Humanos de vingança,
Que, já não mais acreditam na esperança...

Quero voltar a criança ser,
De gestos inocentes.
Sem nenhum imundo prazer,
Pois, era invisível aos olhos das serpentes!

Em amor sofro,
Desgastado e cansado.
De mim, um grande fogo,
Que nem esqueço mesmo deitado.

Nada se me explica, nem consola.
Dantes tudo estava bem, depois,
Aquela dor que nos desola,
Depois, aquela dor de não ser a dois!


domingo, 21 de março de 2010

Desespero de Mãe

Desespero de Mãe


Naquela mãe fraca e debilitada,
Nos seus olhos vi,
Pena da sua filha mal-tratada.
Perdida em si...

Naquele coração em desespero,
Senti.
Vi um grande enterro,
Situação que também vivi...

Essa filha,
De cara pálida e de cara cheia,
Segue na trilha,
Do mal, a veia...

Como contornar?
Como poder ajudar?

Entristece-me esta visão,
De ser mãe, com amor,
E a sua filha lhe levar o coração,
E a sua filha também lhe guardar rancor...

Não sei o que é isto,
Que eu vejo,
Naquela filha eu me visto,
E em nada, me, lhe, subejo...

Mãe magoada,
Filho ou filha debilitada.
Mesmo assim continua a amar,
Mesmo de coração a desesperar...

sábado, 20 de março de 2010

Vida de Surfista


Vida de Surfista


Nós surfistas,
Da vida, errantes,
Grandes encruzistas
E tal como nós Cervantes!

Grandes leitores,
De ondas por igual,
Grandes cantores,
Deste prazer desigual.

Liberdades infringidas,
Dessas gentes impingidas.
De grandes lutas e estudos,
Gentes perdidas e malucos...

Terríolas inconstantes,
Por nós percorridas.
Humanos corrompidos,
Por viajens distantes...

Paraísos de fuga,
Mundanamente internados,
Por dias em que nos lançam tornados,
Que pelas ondas são sugados...

Cara queimada,
Da água salgada e sol abrasador,
De alma lavada,
Se nenhum ardor!

O amor é tanto
Que no mar,
Somos como um santo.
Tanto que ele nos leva a sonhar...

Pura poesia,
Fazem as ondas do mar,
Com o seu cheiro a maresia,
Que parece que nunca vai acabar...

E nós instáveis,
Sem acordar,
Ficamos frágeis,
Ao seu andar...

terça-feira, 16 de março de 2010

Amor é na amizade




Amor é na amizade




O que posso eu dizer ou fazer?


Amor, nem vê-lo, nunca mais, não vale a pena, nada é como era dantes em que havia partilha de sentimentos sinceros, hoje, tudo oque se vê é pessoas confusas, fúteis e aproveitadoras de quem tem amor para dar...


Pessoas essas que não merecem nada, no sítio dos seus corações têm uma pedra que bombeia sangue sendo essa a sua única função, pessoas estas que não têm sentimentos, a penas a sua ilusão tornando-se em sofrimento para aquele que ama de verdade, infelizmente é o que eu vejo, sinto, vivi e vivo.


Sim porque é também uma experiência própria, e desconfio que seja o único assim, mas por entre tudo isto vê se realmente quem nos quer bem, que nos consideram especiais e parte de si, estes são os amigos.


O importante srão e são sempre os amigo, funcionam coo pilares na nossa pequena existênca, deixando-nos por vzes totalmente boquiabertos e estupfactos com a sua amizade, o importante da vida está aqui, pode-se ter tudo, mas sem a amizade que é a forma de amor mas primitiva e sincera, não se tem nada, não se tem partilha, não se tem paz, pois, estes, em alturas de perigo, desistência, de frustração, raiva, entre muitos outros sentimentos maus, ajudam-nos, levantam-nos, tornam o impossível acontecer, sendo eles como o sol da manhã nas nossas vidas, por isso dedico isto a todos aqueles que amo de verdade, de coração, dedico aos meus amigos verdadeiros, aqueles que nunca me desampararão, por mais mal que eu faça ou que m aconteça, por mais alegre ou triste que possa estar, sei bem com quem posso contar, sei bem que estes meu amigos nunca me abandonarão.


Amo-vos a todos!




segunda-feira, 15 de março de 2010

Sonhos Irreais


Sonhos Irreais


Desaparecer, deixar o mundo para trás, por entre terras de pastos verdejantes, rios e riachos de águas cristalinas, com um mar revolto de perfeição, água azul e quente...

Montanhas com brancuras nos seus picos, terras desertas, sem ninguém, onde apenas a natureza habita, e, se entra em sua comunhão!

Espirito de viajem, mala ás costas, sair sem rumo, sem detino, com os pés como rota, com a esperança de encontrar estas terras de delícia, onde as noites quentes trazem a paz na sua brisa, vendo-lhe o céu estrelado como um manto sobre este mundo cruel.

O seu pôr do sol deixa em extâse todos os que o vêem, perdurando a sensação de felecidade, de "impreconceito", de tolerância, de amor, de dignidade, de SER, trazendo uma esperança inesplicável aos olhos e percéptivel no espírito.

A perfeita harmonia musical que provém da natureza, tão perfeita, tão relaxante...

E a manhã trazendo consigo as gotas do orvalho, a força de irromper a noite, tornando tudo claro, iluminando a esperança, e um cheiro de puro prazer, que a manhã trás, das folhas caídas, dos pastos verdejantes, dos rios e riachos com o leve cheiro a maresia proveniente do mar, um cheiro que nos entra pelo nariz abrindo caminho até ao coração, especialmente tocados, deixando-nos absorver pelo cheiro, completamente "alucinados" pelo puro prazer, por ser tão inocente, tão perfeito...

Sonhos irreais, de fúteis esperanças, conudo, não deixa de ser uam maneira mais simples de enfrentar a realidade, sonhando...

A sonhar, sonhar, eu sou um sonhador, um "criança esperançada", já me é inato, e sinto-me bem com isso, pois dá me força ou réstea dela quando eu já estou prestes a ceder...

Nús desabafos


Nús desabafos


Eu crio desilusão,
Nas pessoas que me rodeiam,
No seu coração...

Já não sei o que fazer,
Porque é que isto tem de ser assim?
Perdi-me no meu dizer,
Sinto-me perto do fim!

Entre linhas escrevo,
Palavras sem sentido.
Por tanto estar perdido...
Já nem sei se realmente estou ferido...

Preciso de fugir,
Preciso de me afastar,
Preciso de me distanciar,
Preciso de alguém que me faça surgir!

Entre desespero e dor,
Entre feridas de amor,
Estou a morrer...
E o meu desfecho se me está a tecer.

Desfecho este que me trará mal,
Aos meus, aos que me são especiais...
Mas ás vezes, penso que não sou assim tão especial,
Perdido e confuso estou nos meus ideais.

E do amor?
Fugo!
Porque já lhe ganhei pavor...
Já lhe tenho rancor!

Por entre terras distantes gostava de andar,
E não mais lembrar,
Este mundo,
De poço sem fundo...

Só gostava de por um tempo,
Poder desaparecer.
Oh! Como estou eu sendo!
Infeliz, com o meu afazer.

Tenho pena de mim,
Donde foi que eu vim?
Para estar tão difrente,
No meio de todo este enfrente...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mar em maré de vida


Mar em Maré de Vida


Que mundo é este em que vivo?
Onde mal e desgraça,
Eu lhes vejo como destino.

Alguém me acorde!
Alguém me dê a mão.
Vejo tudo sem aparente razão...
Alguém me socorre?

Alma sem vida,
Corpo sem alma.
Pouco se lhe é vivida,
Só o mar me acalma.

Aqueles ventos,
Aquele frio...
Aquelas ondas de grandiosos momentos.
Aquele ar de maresia que nunca desistiu.

Quão grandioso és tu mar.
Perco-me nas virtudes e defeitos,
Por tanto te amar.
Sonhar ao surfar!
Me fazes grandes feitos...

Sinto-me tão só...
Mas em ti força encontro!
Em ti me sondo!