Lost Feelings

Lost Feelings
Sonhar é amar, sonhar é ser criança, sonhar é ter esperança...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sonhando acordado


Sonhando Acordado


Noites escuras,

Noites frias,

Trémulo,

Em brancuras.


Cabeça mal parada,

Completamente estoirada,

Desgastada, mal tratada.


Sozinho,

Com amigo ou inimigo,

Olho para o vizinho,

Coitado,

Está mesmo cercado!


Eu queixo-me, eu choro,

Mas eu não devoro,

Nem metade,

Do que gentes apavoram.


Noites e noites,

Sozinho na sua escuridão,

Perdendo-me com o meu coração,

Ele caiu no chão.

Puff! Partiu!

Será que se vai restaurar?

Este coração partido de tanto amar?

Será proibido sonhar?


Uma criança eu sou,

Perdido no meio duma tola esperança.

Em que caminho estou?

Será na direcção certa?

Será que o destino erra?

Como eu detesto esta terra...


Longe do meu pensar eu gostava...

Tudo o que eu tenho,

Eu gastava,

Só para poder fugir,

Longe, ir, partir,

E nunca mais voltar.

Tudo deixar para trás,

Se isso algum dia acontecer,

Ganhei o melhor cabáz.


Era o melhor para o meu ser,

Já que parece que estou a parecer...


Aos bocados, aos poucos,

Sou igual a tantos outrs loucos.

Dividido entre o céu e a terra,

Alma oca e deserta,

Sou eu!

Alguém me desperta?


Amor?

Onde está ele?

Parece que dele todos têm pavor...


Quem tem ousadia?

Quem ousa?

Ou todos têm a nova cobardia?


Gente nova, gente velha,

Um abismo foi criado.

Tudo isto parece uma novela.


Mas,

Perante tudo isto,

Quem tem poder para julgar o que é condenado?


Já ninguem vê, já ninguém sente

Loucos desabafos eu tenho de fazer,

Esta vida parece qu nos mente,

O que será que tenho de esolher...


Vida longa, vida eterna,

De onde vem isto,

Que tanto nos governa.


Relegião,

Quando a oiço,

Só lhe quero dar um encontrão.

A relegião faz nos tanto perder o coração...

Mas ninguém tem olhos que vejam,

Não, todos bocejam,

Comem o que lhes dão!


Olhando, no olhar das gentes,

Bramidos, choro, gritos,

Eu lhes vejo,

Lágrimas ao litros.


Todos têm o mesmo desejo,

O desejo de ser feliz!


Presos, condenados, julgados,

Nós somos réus.

Assim fomos chamados,

Perante os céus.


Existem quantro estações terrestres,

Verão, Primavera, utono e Inverno.

Muitas vivem neste último.

Inverno, ou seja, inferno.


Não sei escrever, não sei explicar,

Tudo para fora eu tenho de deitar,

Senão vou mesmo rebentar.

Preciso de gritar,

E de chorar...

AHHH!

Já passou, agora,

Falta do pesadelo acordar...


Gentes grandiosas e finas,

Gentes pobres, humildes e mais ricas.

Não é preciso ouro para se ser rico.

E por aqui me fico...


Vida, sumário?

Sobrevivencia.

É esta a nossa essência.


Instinto animal ou será ao contrário?

Vivemos?

A lenga lenga monotona da vida, corremos.

Profissionais, ganhadores de troféus.

Assim sim...

Oh vida, como eu gostava de ser um pássaro,

E poder voar por entre os céus...


Não sei o que mais ei de escrever,

Não sei o que mais ei de dizer.


E assim ficou,

Parou,

A minha escrita.


Pois já se faz tarde,

Preciso de descansar.

Para amanhã começar um novo dia...




1 comentário:

  1. Apesar de longo, gostei. Foi sincero e basta. ^^
    Obrigada pelo comentário no meu blog. =)

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